sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Depoimentos

Postado por Fátima Ferreira às 11:27 0 comentários
DEPOIMENTOS DE LEITORES

O leitor, Guilherme Antônio do 2º D vespertino disse:
- Leio porque gosto, acho os livros muito bons, leio bastante para ficar mais inteligente, saber mais. Aprendo com as leituras os valores os quais uso no meu dia-a-dia quando brinco com meus colegas; respeitando o direitos e deveres de cada um.

- Amanda Gonçalves tem nove anos e estuda no 3º ano com as professoras Sueli e Cristiane afirma que gosta de ler porque os livors são interessantes. Cada dia que lê aprende mais coisas. Li uma história de Marcelo, marmelo, martelo que fala de um menino que chama Marcelo e ficava mudando o nome das pessoas e isso me ensinou que não devemos mudar o nome certo pelo errado.

- Bruno Emanuel Santos de Lima tem seis anos e estuda no 1º ano no turno vespertino com a professora Teure Anne. Leio porque gosto de livros que fala de Jesus e de esporte.

A Leitura

A leitura faz muitas pessoas aprender como eu. Aprendi ler com os livros da biblioteca. Os livros que mais gosto de ler são nem grandes nem pequenos, porque os grandes não entendo nada. Aprendo com a leitura, ler, estudar, aprender muitas coisas, porque tem livros que ensina tudo o que devemos fazer com nossa saúde. Eu gosto muito de ler porque quando começo não quero parar porque é muito bom. Amanda de Almeida Cardoso tem 8 anos, estuda no 3º ano, na turma D.

Sou Fátima professora dinamizadora. Trabalhar na biblioteca é um muito gratificante. Sempre gostei de ler, de estar envolvida com livros. Ver as crianças lendo, contando histórias, seja atravez do texto ou imagem é comovente. Tenho alguns leitores que adoram contar o que leu e aprendeu com a leitura. São caras e bocas que faz o pequeno tornar grandioso, fantástico. Os depoimentos estão surgindo aos poucos e para eles é muito importante ter o seu texto publicado no blog. É emocionante ver a alegria deles por estar fazendo parte desta etapa que mostra que o estão aprendendo atravez da leitura. Ser leitora dos livros que eles leem está sendo uma grande troca de aprendizado e um elo que fortalece a nossa relação. Os livros de literatura infanto-juvenil são envolventes, gostoso de ler. Leio rindo, emocionando com os fotos e cenas que marcam o grande enredo da trama. São descobertas que para os adolescentes são o que eles estam vivendo na realidade. Quando li o livro Bisa Bia, Bisa Bel de Ana Maria Machado foi muito divertido, uma grande terapia, porque falava de fatos os quais vivi, realidade contada de forma alegre e divertida.

"Para uma criança, um livro é mundo."
Monteiro Lobato.

Literatura Celeiro Cultural

Postado por Fátima Ferreira às 09:56 1 comentários


Vera Maria T. Silva, no texto Celeiros de Cultura afirma se fôssemos repartir o acesso de uma biblioteca escolar em dois grandes blocos, poderíamos denominá-los de "bloco informativo e bloco artístico". No primeiro estariam as obras de cunho didático, os dicinários, os compêndios, os tratados, as gramáticas, as ciências - estudo e conhecimento. No segundo as artes, a arte da palavra, a literatura - associamos com sensibilidade, emoção, imaginação.
Para estimular o pensamento intuitivo, a "inteligência emocional" dos leitores, alargando os limites da grade curricular do Ensino Médio, selecionaram-se os chamados "clássicos da literatura universal". São obras da antiguidade, são textos literários, pelo fato de tocar a sensibilidade do leitor, é capaz de contribuir na sedimentação de conhecimentos que costumeiramente lhe chegam pelos textos informativos. a ficção, em sua exemplaridade, chega a impressionar o leitor mais que a própria realidade.
Conclui-se, então, que, se a literatura é capaz de fazer a síntese entre informação e emoção, a escola precisa tirar partido disso.
Por exemplo, a Guerra de Canudos pode ser apresentada ao aluno sob diversos graus de ficcionalização, que vão desde o trabalho quase documental de Os Sertões, de Euclides da Cunha; ao romance A Guerra do Fim do Mundo, que mantém os traços históricos essenciais; chegando à virtualidade de a Casa da Serpente, romance em que José J. Veiga nega a história e cria outro desfecho para Antônio Conselheiro.
Contudo, há temas de extrema atualidade que podem ser trazido à discussão em aulas de Geografia, Ciências, ou de Filosofia a partir do tratamento que a ficcção lhes dá, incluindo-se a ficção infanto-juvenil. Por exemplo, A Chave do Tamanho, de Lobato, discute a guerra e também noções de ecologia. O Abraço, de Lygia Bojunga Nunes, traz à cena o abuso sexual de crianças. A Reforma da Natureza, de Lobato, são obras antigas de extrema atualidade em vista dos avanços da engenharia genética e do processo de clonagem.

" A leitura não é uma atividade elitizada, mas uma
ferramenta de transformação
social dos indivíduos".
(Julian C.)
 

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